Resenha: X-Men - Dias de um futuro esquecido, Chris Claremont & John Byrne, Panini Comics (Marvel Comics)

X-Men - Dias de Um Futuro Esquecido - Panini
País de Origem: EUA

Ano de Publicação Original: 1980-1981
Ano da Edição Brasileira Atual: 2014
Tradução: 
Eduardo Tanaka & Daniel Lopes
Nº de Páginas: 188
Edições Incluídas: The Uncanny X-Men #138 a #143 e Uncanny X-Men Annual #4


Sinopse: Nova York, 2013. O mundo do século 21 é dominado pelos Sentinelas. Descontrolados, os enormes construtos oprimem os humanos e caçam os mutantes como animais. Nessa cruel realidade, uma milícia de resistência, formada por alguns X-Men restantes e liderada por um Magneto aleijado, tem um audacioso plano: enviar a mente da Kitty Pryde do futuro para seu corpo em 1981 e ajudar os X-Men a evitar o evento que gerou aquele mundo desolado: o assassinato do Senador Robert Kelly!



MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA




Com o lançamento neste ano do filme “Dias de um futuro esquecido”, dos X-Men, continuação de “Wolverine – Imortal”, a HQ homônima da equipe de mutantes voltou à voga. Li a HQ após assistir ao filme e foi bacana comparar as diferenças entre as obras e identificar os erros e os acertos de ambas. Para você que curte os X-Men e que viu – ou não – o filme no cinema, confira as minhas impressões sobre a HQ lançada em (ANO).
Esta é uma HQ que está acima da média das histórias de heróis. A história não é clichê e tem uma premissa muito interessante, os traços são sujos, mas combinam muito bem com o roteiro e todos os personagens cumprem um papel relevante aqui.

O quadrinho mostra o que restou da equipe dos X-Men em um futuro pós-apocalíptico e sua busca para voltarem no tempo por meio da Kitty (Lince Negra) para tentar evitar que a Mística cometa um erro fatal que desencadearia a perseguição, prisão em campos de concentração e até mesmo morte de todos os mutantes nos EUA, a segregação por classes (humanos sem DNA mutante, humanos com DNA mutante e a classe mais baixa, os mutantes) e a iminência de uma guerra nuclear, após os Sentinelas (super robôs com tecnologia capaz de matar mutantes) tomarem o poder no país e se tornarem uma ameaça para o resto do mundo.

Há muitas diferenças entre o filme e a HQ. A mais importante é que, no filme, o Wolverine é mandado para o passado, enquanto na HQ a Kitty é quem é mandada; alguns personagens que estão vivos no filme estão mortos na HQ; dentre outros detalhes que não revelarei para não estragar a sua leitura.

Acho muito interessante o debate sobre as diferenças que as histórias dos X-Men levantam. Preconceito, medo do diferente, segregação: tudo isso é abordado de um jeito leve, porém sério por Claremont, e ele merece todas as honrarias por isso.

Eu adoro as histórias clássicas dos heróis e o traço característico das eras de ouro e prata das histórias em quadrinhos. Espero que você também aprecie esse que é mais um clássico da 9ª arte.






Nota: 
5/5

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