Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal, J. K. Rowling, Rocco
Finalmente
li o primeiro livro da saga Harry Potter. Da mesma autora, J. K. Rowling, eu já
havia lido “Morte súbita” e “O chamado do cuco”, cujas resenhas você pode
conferir aqui e aqui, respectivamente. E como gostei muito desses livros, que
têm temática adulta, decidi dar uma chance à história do bruxinho mais famoso de todos os tempos. Não me arrependi.
Sinopse: Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrente, num duelo, o cruel Voldemort.Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/108
Confesso
que tinha meus preconceitos em relação a Harry Potter, por algumas razões: por
ser um livro originalmente escrito para crianças, pela temática e por ter feito
tanto sucesso. Sim, antigamente eu pensava que tudo que fazia muito sucesso não
prestava. Que bobagem. Mas, ao ler o livro, descobri cada uma das razões que
levaram milhões e milhões de pessoas a se tornarem fãs da saga e a continuarem
fãs mesmo depois de adultos – no caso daqueles que acompanharam a saga desde
pequenos.
“Harry
Potter e a Pedra Filosofal” é um livro extremamente bem escrito (J. K. Rowling
realmente é uma excelente escritora), divertido, com ótimos diálogos,
personagens maravilhosamente bem construídos e uma história consistente, mesmo
sendo cheia de reviravoltas. Apesar de ter sido escrito para crianças, a
exemplo de “O hobbit” de Tolkien (sem querer comparar em termos de
importância), tem maturidade e profundidade suficientes para ser lido e
apreciado por qualquer adulto.
Ao
ler este livro senti nostalgia da infância e lamentei não tê-lo lido quando era
criança. Se adultos como eu ficam encantados com Harry Potter, fico me
perguntando como deve ser a experiência de uma criança de 10 anos ao ser
apresentada a uma narrativa tão singela, inteligente e comovente. Agora consigo
entender a importância que a saga teve para a minha geração.
Não
vi nenhum ponto fraco no livro e recomendo a qualquer pessoa, de qualquer
idade, que o leia. Se você tem preconceito em relação à saga como eu tinha,
deixe-o de lado e dê uma chance. Provavelmente, assim como eu, você
dificilmente se arrependerá.
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