Resenha: Grandes Astros Superman, Grant Morrison & Frank Quitely, Panini Books

O quadrinho mais bonito que já li na vida. Com a temática “super-heróis” é, de longe, o mais tocante que conheço. Considerado por muitos uma das melhores, senão a melhor história do Superman, “Grandes Astros” é escrita pelo controverso – mas brilhante – Grant Morrison, e tem a arte absurdamente linda de Frank Quietly, que se tornou fácil o meu desenhista favorito.

Sinopse: Setenta anos após ser criado e apresentado ao planeta por Joe Shuster e Jerry Siegel, Superman ganhou, em meados da década passada, uma reinterpretação surpreendente que chocou completa e positivamente o mundo das HQ's e redefiniu todos os limites de um personagem icônico, que acreditava-se ser inalterável. Por cortesia da genial e excêntrica mente do roteirista Grant Morisson e do traço incomparável do desenhista Frank Quitely, o Homem de Aço (e seus milhares de fãs) foram presenteados com obra-prima sem precendentes.
Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/271915

Esta HQ já nasceu clássica. Ganhou um Eisner de Melhor Série em 2008 e recontou a origem do herói mais amado de todos os tempos de uma forma diferente, mostrando o lado mais humano de Clark Kent e toda a sua nobreza. Vemos que Superman é como um deus na Terra que tem consciência de todo o seu poder e de toda a sua responsabilidade (não, não estou citando o Tio Ben). Fragilizado por conta de uma possível iminente morte, Kent quer amarrar todas as pontas soltas da sua vida e deixar um legado de justiça e bondade que não se extinguirá.

Morrison expõe com beleza e suavidade o simbolismo messiânico do herói; sua sensibilidade para enxergar o mundo e as pessoas nele – mesmo não sendo deste planeta; e seu amor por Lois Lane e a metáfora de que mesmo diante do mais sublime poder o amor ainda é superior.

Lex Luthor tem papel fundamental na história. É a melhor retratação de Luthor que eu já vi na vida. Fantástica! Todas as facetas do vilão e seus gigantescos desprezo e inveja que sente pelo Superman são expostos aqui: vemos o quanto ele é inteligente, bom jogador, impiedoso, egocêntrico e megalomaníaco.

Os desenhos de Frank Quietly são um caso à parte. Os traços são suaves e lindíssimos, e casam com o roteiro de Grant Morrison como se ambos os autores fossem um só. A colorização é de encher os olhos e, sinceramente, faz toda a arte gráfica da HQ ser uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. Totalmente genial.






Mais do que recomendar a graphic novel eu diria que ela é INDISPENSÁVEL para qualquer leitor de quadrinhos, mesmo para aqueles que não gostam de super-heróis.

Nota:

Comentários

  1. Muita boa resenha! Estou lendo aos pouquinhos pois ultimamente sempre leio também um livro (Um Herói para Wondla), então leio um poquinho do livro, outro pouquinho da HQ e assim vai.
    Muito bom teu blog! Muitas dicas de leituras, ferramentas, etc...Parabéns!

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    Respostas
    1. Sou como você, sempre estou lendo mais de uma coisa ao mesmo tempo. E quando leio uma HQ, gosto de apreciar cada desenho dela, então acaba sendo mais demorado que ler um livro.
      Obrigada pelos elogios, espero que continue nos visitando! Abs

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