Resenha: Parasyte (Kiseiju) Vol. 2, Hitoshi Iwaaki, JBC (Kodansha)

País de Origem: Japão
Ano de Publicação: 1988
Ano da edição brasileira atual: outubro/2015
Coleção: Parasyte 2/10 volumes
Demografia: Seinen

Sinopse: Criaturas parasitas desconhecidas começam a surgir por toda parte, tomando controle do corpo de pessoas comuns e se alimentando de outros seres humanos. Shinichi Izumi acaba 'hospedando' uma dessas criaturas em sua mão direita. Miggi e Shinichi se preparam para o ataque do semelhante conhecido como 'A', que invade a escola impestuosamente. Quem sairá vitorioso deste embate?




MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA

‘Parasyte’ é um título que causa estranheza, principalmente a leitores que não leram muitos mangás e não tiveram a oportunidade de se acostumar com a – para nós, ocidentais – inusitada cultura japonesa. E é impressionante como os quadrinhos japoneses são capazes de contar histórias únicas, interessantes e diferentes de tudo o que já lemos por aí. ‘Parasyte’ não é diferente.

Neste segundo volume o protagonista, Shinichi, começa a enfrentar grandes problemas com outros parasitas que ele encontra, e se dá conta de que há muitos deles por aí, e que não são nem um pouco amigáveis. ‘A’, por exemplo, é um parasita extremamente violento que invade a escola de Shinichi e o obriga a partir para um enfrentamento. E esse enfrentamento trará enormes consequências para o garoto. Ele também sofre uma perda terrível, causada por um parasita, que ajuda a promover uma mudança na forma de pensar e no seu jeito de ser, fazendo com que ele comece a mudar de uma forma perturbadora.

DESENHOS

Os traços simples, mas bem feitos, casam perfeitamente com a história. A narrativa gráfica é bem cadenciada e contida, minimalista como os desenhos.


VEREDITO

O roteiro de Hitoshi Iwaaki continua fluido, com diálogos rápidos e sempre com propósito, sem “encher linguiça”. O mangá prende a atenção do começo ao fim, faz pensar e nos tira o tempo todo da zona de conforto.

Leitura recomendada!

Nota:
5/5


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