Melhores livros de divulgação científica de todos os tempos - Parte I
A Ciência é uma das coisas que mais amo na vida, e devo esse amor a ótimos filmes de ficção científica que assisti e a excelentes livros de divulgação científica que li. Esses livros me mostraram que a Ciência não é só para os gênios, mas sim uma parte fundamental da vida de cada um de nós e algo que deve ser de nosso conhecimento. Por isso compilei essa super lista (que vai ser dividida em partes, dada a grande quantidade de títulos) para que você beba dessa maravilhosa fonte de conhecimento.
Lembrando que a lista não está em ordem de importância, mas apenas aleatória. Procure essas obras nas livrarias online, nos sites www.livrosdoexilado.org ou lelivros.blue, ou se não encontrá-los em lugar algum, vá a um sebo ou visite www.estantevirtual.com.br. Boas leituras!
Cosmos,
Carl Sagan, Gradiva (editora portuguesa)
Sinopse: "Cosmos" sucede a
série de TV homônima concebida por Carl Sagan. O livro é uma consagração da
ciência como uma das atividades mais nobres do espírito humano. Abrangendo
temas da astronomia, biologia e matemática, o autor esbanja erudição e fascínio
em cada página. Definitivamente um clássico. Fonte
O
mundo assombrado pelos demônios, Carl Sagan, Companhia das Letras
Sinopse: Assombrado com as explicações
pseudocientíficas e místicas que ocupam cada vez mais os espaços dos meios de
comunicação, Carl Sagan reafirma o poder positivo e benéfico da ciência e da
tecnologia para iluminar os dias de hoje e recuperar os valores da
racionalidade. Como todos os livros do autor, O mundo assombrado
pelos demônios está cheio de
informações surpreendentes, transmitidas com humor e graça. Seus ataques muitas
vezes divertidos à falsa ciência, às concepções excêntricas e aos
irracionalismos do momento são acompanhados por lembranças da infância, quando
seus pais o colocaram em contato pela primeira vez com os dois modelos de
pensamento fundamentais para o método científico: o ceticismo e a admiração. Fonte
Desvendando
o arco-íris, Richard Dawkins, Companhia das Letras
Sinopse: Para a maioria das pessoas, o
racionalismo científico representa o oposto do encanto, da poesia e do mistério
advindos da contemplação da natureza. Com uma argumentação brilhante, Richard
Dawkins refuta essa noção tão amplamente disseminada, apresentando a ciência
não só como antídoto para o torpor cotidiano, mas como veículo para aprofundar
a admiração reverente pelos fenômenos naturais. Filósofo da ciência e um dos
grandes biólogos da atualidade, Dawkins investe contra as pseudociências,
sempre obscurantistas, e explica de que maneira o mau uso de metáforas na prosa
científica pode conduzir o grande público a uma compreensão errônea da ciência.
E mostra, na prática, como se faz "poesia" científica - arte na qual
é mestre. Fonte
O
gene egoísta, Richard Dawkins, Companhia das Letras
Sinopse: O gene egoísta foi publicado em 1976. Propunha-se a condensar o
enorme corpo teórico já produzido para compreender como espécies surgem e se
diversificam, como indivíduos se relacionam e colaboram entre si - e a ir além.
Richard Dawkins inovou de muitas maneiras. Introduziu uma linguagem informal e
metafórica numa área dominada por reflexões densas e fórmulas matemáticas.
Subverteu a percepção intuitiva da importância dos organismos e dos grupos: o
gene é quem comanda, quem busca perpetuar-se. Os organismos são máquinas de
sobrevivência construídas pelos genes, num processo competitivo de construir a
máquina mais eficaz. E a influência dos genes não para aí. Organismos interagem
entre si e com o mundo inanimado, e assim alteram seu ambiente e promovem a
propagação de genes presentes em outros corpos. Um dos livros mais aclamados da história da divulgação científica, ele não só
apresenta a biologia evolutiva de forma acessível, mas acrescenta uma
interpretação metafórica que inspirou gerações de biólogos e simpatizantes:
somos máquinas de sobrevivência a serviço dos genes. Desde a sua publicação, foi traduzido para mais de 25 idiomas e sucesso de
vendas pelo mundo todo. Um livro atual, que continuará a ser referência
obrigatória para quem se interessa pela evolução da vida. Esta edição
comemorativa dos trinta anos de publicação traz uma nova introdução do autor. Fonte
O
sorriso do flamingo, Stephen Jay Gould, Martins Fontes
Sinopse: O ensaio que dá título a este
livro trata de uma daquelas anomalias que deliciam os biólogos. Por que o bico
do flamingo tem o formato diferente dos bicos de outras aves, com as mandíbulas
superior e inferior aparentemente invertidas? A resposta é simples: os
flamingos alimentam-se com a cabeça virada para baixo. Mas Gould a usa como
ponto de partida para discutir os papéis da forma e da função na história da
evolução. Em outros trechos do livro, Gould examina a recente teoria segundo a
qual os dinossauros se extinguiram depois da colisão da terra com um enorme
asteroide, e sugere que a evolução depende tanto do acaso quanto das leis
naturais. Defende as tão caluniadas fêmeas do louva-a-deus e da viúva-negra das
acusações de canibalismo sexual. Chega mesmo a defender uma explicação
evolutiva para o declínio das médias de rebatidas nos campeonatos de beisebol. Fonte
Bilhões
e bilhões – reflexões e morte na virada do milênio, Carl Sagan, Companhia das
Letras
Sinopse: Último livro escrito por Carl
Sagan - e publicado postumamente por Ann Druyan, sua mulher e colaboradora, Bilhões e bilhões traz dezenove artigos dedicados a temas variados.
Une-os o fio da racionalidade no exame das coisas do mundo. Por exemplo: por
que se deve ser a favor do direito de decisão da mulher em relação ao aborto;
por que os problemas ambientais devem ser abordados a partir de uma plataforma
de máxima inteligibilidade a respeito da ciência, da tecnologia e de seu papel
social, e não com base em pressupostos emocionais muitas vezes resultantes da
falta de informação. Sagan fala da possibilidade de haver vida em Marte, sobre
o aquecimento global e sobre sua impressionante luta contra a doença que acabou
por vencê-lo. O tema que une os artigos reunidos em Bilhões e
bilhões é, enfim, a vida e a morte: do
planeta, do Universo, do ser humano coletivo e individual. Fonte
O tecido do cosmo – o espaço, o tempo e
a textura da realidade, Brian Greene, Companhia das Letras
Sinopse: Brian Greene é um dos mais
consagrados estudiosos da formação, evolução, estrutura e destino do cosmo. Em O tecido do cosmo, após familiarizar os leitores com os conceitos
básicos sobre a estrutura e a evolução do universo, o jovem professor da
Universidade Columbia descreve os últimos desenvolvimentos da cosmologia e as
teorias mais avançadas sobre o assunto. Em linguagem clara e didática, sem recorrer a equações e fórmulas complicadas,
o autor centraliza a sua análise na teoria das supercordas, na qual hoje se
concentram as melhores esperanças de que cheguemos, ainda no transcurso de
nossas vidas, a um entendimento verdadeiramente profundo da natureza dos
componentes básicos do universo e de sua relação com o espaço e o tempo. Em 2001, a Companhia das Letras publicou o seu primeiro livro, O
universo elegante, que foi indicado ao
prêmio Pulitzer e tornou-se um clássico da cosmologia moderna. Fonte
O
universo elegante, Brian Greene, Companhia das Letras
Sinopse: No interior mais fundo da
matéria, vibram cordas como as de um instrumento musical. Tudo o que existe e
acontece no mundo, no universo, surge das vibrações dessas entidades centenas
de bilhões e bilhões de vezes menores do que o núcleo de um átomo. Hoje, no mundo inteiro, físicos e matemáticos trabalham febrilmente com a ideia
de "cordas". Ela pode levar à chamada "teoria do campo
unificado" com que Einstein sonhava. Pode ser a chave para compatibilizar
os dois pilares antagônicos da física moderna: a relatividade geral - as
"leis do grande" - e a mecânica quântica - as "leis do
pequeno". A promessa dessa teoria revolucionária é justamente esta:
explicar por um mesmo princípio a enormidade dos espaços siderais e as ínfimas
proporções do microcosmo. Desde que Stephen Hawking publicou a sua Breve história do tempo, nenhum cientista havia agitado tanto o cenário
editorial da divulgação científica como Brian Greene, um físico jovem e
brilhante que magnetiza seus alunos na Columbia University. Com um uso criativo
de metáforas e analogias, traduzindo o pensamento físico-matemático para o
plano da lógica visual, Greene monta o passo-a-passo da teoria das supercordas
e mostra por que ela abriu para a ciência a perspectiva de alcançar uma
compreensão final sobre a estrutura e o funcionamento do universo. Fonte
O Tao
da Física, Fritjof Capra, Cultrix
Sinopse: Capra analisa as semelhanças entre os conceitos subjacentes à
física moderna e as ideias básicas do misticismo oriental. Pesquisador e
conferencista experiente, ele tem o dom notável de explicar os conceitos da
física em linguagem acessível aos leigos transportando o leitor, numa viagem
fascinante, ao mundo dos átomos e de seus componentes. De seu texto, surge o
quadro do mundo material não como uma máquina composta de uma infinidade de
objetos, mas como um todo harmonioso e "orgânico", cujas partes são
determinadas pelas suas correlações. O universo físico moderno, bem como a
mística oriental, estão envolvidos numa contínua dança cósmica, formando um
sistema de componentes inseparáveis, correlacionados e em constante movimento,
do qual somos parte integrante. Fonte
Como
a mente funciona, Steven Pinker, Companhia das Letras
Sinopse: Como as crianças aprendem
sobre o mundo que as rodeia? Como tomamos decisões ou enfrentamos riscos? O que
diferencia os gênios do comum dos mortais? Amor, confiança, sensibilidade,
decepção, criatividade - quais os mecanismos por trás desses e de e outros
processos que tomam conta de nossas mentes diariamente? Neste livro
extraordinário, o psicólogo e cientista cognitivo Steven Pinker conduz o leitor
com maestria por duas grandes teorias: o evolucionismo de Darwin e a moderna
ciência cognitiva. Através do uso de exemplos do cotidiano e de uma
argumentação lúcida, em estilo cativante e acessível, Pinker mostra como
podemos estar bem próximos de uma das últimas fronteiras do conhecimento - a
mente humana. Fonte
A dupla hélice, James D.
Watson, Zahar
Sinopse: Em 1953, Francis Crick e o jovem James D. Watson, na época com apenas 24
anos, revolucionaram a bioquímica ao decifrar a estrutura do DNA. A descoberta
foi um divisor de águas não apenas na área científica, mas também para a
compreensão da própria base da vida, e valeu aos dois o Prêmio Nobel. No
entanto, por trás da fama, há uma história de rivalidade, ambição e
controvérsia. Com talento narrativo irresistível, Watson reconta de forma
direta, irônica e muitas vezes ácida o nascimento da ideia revolucionária, os
esforços, dúvidas, dilemas, a luta repleta de tensão para cruzar a linha de
chegada na frente dos adversários - e o triunfo final. Fonte
Será que
Deus joga dados?, Ian Stewart, Zahar
Sinopse: "Deus não joga dados!", a frase de Einstein, sobre o caráter
probabilístico da realidade quântica, torna-se agora uma pergunta para quem
estuda a matemática do caos, e é analisada pelo matemático Ian Stewart, autor
de algumas obras-primas de divulgação científica. Fonte
A
falsa medida do homem, Stephen Jay Gould, Martins Fontes
Sinopse: "Um livro raro,
importantíssimo e, ao mesmo tempo, delicioso de ler... Gould apresenta um
fascinante estudo do racismo científico, rastreando a sua história das teorias
do monogenismo, da frenologia, da recapitulação, do QI hereditário. Deteve-se frequentemente
para ilustrar as incoerências lógicas das teorias e o uso indevido, embora não
intencional, dos dados colhidos em cada caso... Uma importante contribuição
para a literatura científica." Saturday Review Fonte
Uma
breve história do tempo, Stephen Hawking, Intrínseca
Sinopse: Uma das mentes mais geniais do mundo moderno,
Stephen Hawking guia o leitor na busca por respostas a algumas das maiores
dúvidas da humanidade: Qual a origem do universo? Ele é infinito? E o tempo?
Sempre existiu, ou houve um começo e haverá um fim? Existem outras dimensões
além das três espaciais? E o que vai acontecer quando tudo terminar? Com
ilustrações criativas e texto lúcido e bem-humorado, Hawking desvenda desde os
mistérios da física de partículas até a dinâmica que movimenta centenas de
milhões de galáxias por todo o universo. Para o iniciado, Uma breve
história do tempo é uma bela representação de conceitos complexos; para o
leigo, é um vislumbre dos segredos mais profundos da criação. Fonte
O homem
que confundiu sua mulher com um chapéu, Oliver Sacks, Companhia das Letras
Sinopse: O cientista e neurologista Oliver
Sacks é também um excelente narrador, dono do raro poder de compartilhar com o
leitor leigo certos mundos que de outro modo permaneceriam desconhecidos ou
restritos aos especialistas. Em O homem que confundiu sua mulher com
um chapéu estamos diante de pacientes que, imersos num mundo de sonhos e
deficiências cerebrais, preservam sua imaginação e constroem uma identidade
moral própria. Aqui, relatos clínicos são intencionalmente transformados em
artefatos literários, mostrando que somente a forma narrativa restitui à
abstração da doença uma feição humana, desvelando novas realidades para a
investigação científica e problematizando os limites entre o físico e o
psíquico. Fonte
Vida
maravilhosa, Stephen Jay Gould, Companhia das Letras
Sinopse: Este livro de Stephen Jay
Gould, paleontólogo e professor da Universidade Harvard, evidencia a coerência
do projeto intelectual do autor, que passou boa parte de sua carreira
lembrando-nos de que atividade científica é uma tarefa histórica por
excelência. Gould demonstrou que a ciência pode - e deve - estar ao alcance de
todos. Prova disso é o inegável sucesso editorial de suas obras. Vida maravilhosa tem, então, o mérito de traduzir para o leigo uma
discussão científica da maior importância, e com uma paixão que só os grandes
escritores conhecem. O livro é a narrativa de uma descoberta - os fósseis de
Burgess Shale, na Colúmbia Britânica -, feita em 1909 pelo paleontólogo
americano Charles Walcott. A compreensão da estranha e variada fauna de Burgess provocou uma das maiores
revisões interpretativas na história da evolução da vida. As clássicas
iconografias da escada e do cone invertido, que enfatizavam a imagem da
evolução como progresso, foram derrubadas e substituídas pela ideia de que o
começo da vida se caracterizou por uma diversidade surpreendente de espécies,
extintas segundo as leis do acaso. Gould explora até o limite o novo ponto de vista,
que atribui à contingência um papel fundamental nos rumos tomados pela história
da vida. Com esse pressuposto, propõe a criação de outros "mundos
possíveis", a partir de pequenas alterações que poderiam ter ocorrido. O filme de Frank Capra, It's a wonderful life, título original do livro, é o modelo do jogo
proposto por Gould. "Façamos correr novamente a fita da vida a partir de
Burges Shale", diz ele, para observar os novos cenários, perfeitamente
plausíveis se pequenas mudanças tivessem ocorrido na história. Fonte
Fontes:
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