Resenha: Batman - a máscara da morte Vol. Único, Yoshinori Natsume, Panini Comics (Planet Mangá)
Recentemente
postei aqui no blog que não curtia muito o estilo de desenho japonês. Mas,
quando vi um dos lançamentos em comemoração aos 75 anos do Batman, o mangá “A
máscara da morte”, não resisti. Sou fã do cruzado encapuzado e achei que seria
uma ótima forma de começar a ler mangás e, quem sabe, passar a gostar deles:
lendo sobre algo que eu já curtisse. Mas, infelizmente, foi uma leitura
decepcionante.
Sinose: Há um novo assassino à solta em Gotham. Sua aparição coincide com a chegada de um ambicioso homem de negócios japonês, cuja assistente é idêntica a uma jovem mulher que Bruce Wayne conheceu anos atrás. De repente, Batman se vê assombrado por seu passado, quando ele treinou no Japão e ficou cara a cara com o lado sombrio de sua natureza. Esse assassino é um homem, um demônio, ou uma manifestação distorcida do próprio Morcego? Batman: A Máscara da Morte marca a estreia nos quadrinhos americanos do mestre contador de histórias Yoshinori Natsume (Togari), e traz sua perspectiva única sobre a lenda do Cavaleiro das Trevas. HISTÓRIAS ORIGINAIS: Batman: Death Mask 1-4
Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/401984
O
enredo da história mescla fatos do passado de Bruce Wayne quando ele era um
jovem em busca de conhecimento e vivendo no Japão para aprender artes marciais,
e do presente, quando ele já é o Batman e o presidente das Empresas Wayne. No
presente ele tem que lidar com um assassino que arranca os rostos das suas
vítimas e com os fantasmas do seu passado – e percebe que tudo está de alguma
forma, interligado.
Foi
uma leitura chata. Não tenho termo melhor para usar. Chata. A história não se
desenrola, os personagens são extremamente clichês e monótonos e o Batman da
história é completamente diferente do Batman dos quadrinhos no que se refere à
personalidade. Mesmo o Batman adulto desse mangá parece imaturo e inseguro
demais – o que não combina com o Bruce Wayne nas HQs.
Existem
coincidências absurdas demais na história e a trama foi mal construída. Na
verdade eu tive a impressão de estar assistindo a um desenho para crianças de
até 10 anos de idade. Não é uma história madura, adulta. E isso me decepcionou
bastante.
Não
recomendo o mangá para ninguém. Acho que existem coisas muito melhores para
serem lidas por aí em termos de quadrinhos japoneses. Aliás, pretendo fazer um
post em breve sobre mangás clássicos e peculiaridades dessa arte. Até mais!
E
você? Leu este mangá? O que achou dele? Deixe o seu comentário!
Comentários
Postar um comentário
O seu comentário é muito importante para mim, e gostaria de pedir dois pequenos favores: 1º procure não comentar como anônimo, porque gosto de saber quem são meus leitores e gosto de poder interagir com eles; e 2º respeite a opinião dos outros, porque eu respeito muito a sua.