Como o Kobo mudou a minha vida

Neste ano de 2014 passei, de leitora comum (que lê algum livro, às vezes), para ávida leitora, e tudo por causa de um pequeno aparelhinho chamado Kobo. O Kobo é um e-reader (leitor de livros digitais) produzido por uma empresa canadense, e chegou aqui no Brasil há poucos anos. Eu já havia ouvido falar do Kindle, e-reader mais famoso do mundo, produzido e vendido pela Amazon. E nunca tinha me passado pela cabeça adquirir um e-reader.


Até que comecei, em dezembro, a assistir avidamente vlogs literários no Youtube, e percebi que muitos daqueles vlogueiros possuíam seus e-readers, e que falavam mil maravilhas sobre ele. Comecei a desejar possuir um também. Pesquisei muito até me decidir pelo Kobo: por sua praticidade e design, já que o preço dos dois é exatamente o mesmo.



E não me arrependi – pelo menos até agora. Já li 8 livros no meu Kobo e a experiência de leitura nele não deixa nada a desejar para um livro físico. Aliás, que me perdoem os saudosistas, é até superior. Afinal de contas ele suporta até 1.000 ebooks, possui tela fosca (tinta eletrônica), imitando um livro, pesa muito menos que a imensa maioria dos livros, possui luz frontal para se ler à noite (e a luz ilumina apenas a tela e não os olhos do leitor), e pode ser carregado em qualquer bolsinha. Paguei R$ 479 nele (bem gastos) e sei que vou economizar uma fortuna em livros.

A praticidade do Kobo tem me permitido ler muito mais, onde eu quiser (leio em qualquer intervalo no trabalho, na facu, no ônibus, em fila de espera), quando quiser e, o melhor, sem ficar procurando loucamente aquele livro tão desejado em livrarias – que me perdoem os saudosistas, novamente – e pagando uma fortuna por ele.

Não vou mentir para vocês e dizer que tenho comprado todos os e-books que leio. Existem muitos sites bons na internet com ebooks nos formatos epub e mobi (em breve postarei texto explicando melhor esses formatos e outros detalhes relacionados à ebooks e e-readers), incluindo lançamentos, e como eu não tenho centenas de reais para gastar em livros todo mês, sim, eu baixo nesses sites. Podem me crucificar. Mas sou a favor da disponibilização de cultura para todos, incluindo para os sem condição financeira. Os e-books são uma revolução!

Para aqueles que se negam a aderir à tecnologia dos e-readers, que não querem deixar de ir a livrarias, comprar livros físicos, carregá-los, cheirá-los e etc., um conselho: permitam-se conhecer novos caminhos para a leitura. O importante é ler, não importa como. Não é preciso deixar de comprar livros físicos, aliás, eu continuo comprando alguns livros físicos, afinal de contas os bons autores precisam e merecem incentivo para continuarem a escrever.

Quem se interessar pelo Koobo (que está por R$ 249 no site da Livraria Cultura, em uma mega promoção!) e por e-books, seguem alguns sites bacanas:

Site da Kobo no Brasil (com informações sobre o e-reader e com uma webstore cheia de bons ebooks).

Super promoção da Kobo na Livraria Cultura.

E-books da Livraria Cultura.

Le Livros, um dos melhores sites da net com e-books (bem formatados, muitos originais) de graça.

Exilado dos livros, outro site excelente com e-books (acervo enorme).

Liberdade de ler, um site maravilhoso repleto de e-books grátis feito pela Carla, que é uma pessoa bastante generosa. Sou resenhista por lá também.

Leitura Fácil, outro ótimo site repleto de lançamentos, clássicos, trilogias, séries, tudo grátis e a um clique.

Boas compras e até a próxima, pessoal!


Atualizações:

A promoção da Livraria Cultura infelizmente terminou. O Kobo voltou ao preço normal, de R$ 479. Mesmo assim ainda vale muito a pena adquirir um.

O Liberdade de Ler infelizmente foi retirado do ar, por conta dos Direitos Autorais.


Comentários

  1. Pensei em comprar um e-reader recentemente, mas antes de decidir baixei 3 livros gratuitos no tablet para testar. Meu tablet é leve e percebi que nem precisaria comprar um e-reader, mas minhas leituras não renderam muito. Ficava agoniada sem saber quanto faltava para terminar o livro, pois quando temos o livro nas mãos parece que temos mais domínio, uma coisa besta eu sei, mas não consegui me adaptar. Quando foram lançados os e-readers no Brasil, pensei que os livros digitais teriam um preço menor, grande engano! Sobre baixar livros na Internet, não faço porque não gosto, mas tem muita gente que faz e finge que não faz. Não condeno ninguém, pois cada um é senhor de suas ações. Quem nunca baixou uma música na Internet que jogue a primeira pedra. Gostei muito de seu blog. Bjo!

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