Resenha: X–Men - A saga da Fênix Negra, Chris Claremont & John Byrne, Salvat (Marvel Comics)
Edições Originais: Uncanny X-Men #129-138
Ano da publicação original: 1980
Ano da edição brasileira atual: 2014
Tradução: Mario Luiz C. Barroso
Nº de páginas: 196
Coleção: Coleção Oficial de Graphic Novels da Marvel
Sinopse: Há muitos anos, Jean Grey sacrificou a própria vida para garantir a sobrevivência de seus amigos. Quando todos a julgavam perdida para sempre, ela retornou, não mais como a Garota Marvel, mas como a quase onipotente Fênix. No entanto, pode um simples mortal possuir o poder de um deus?
MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA
Esta
é considerada, por muitos fãs e críticos, a melhor história dos X-Men. E com razão. Esta HQ é a obra-prima da dupla de maior
sucesso à frente do título Uncanny X-Men (Fabulosos X-Men): Chris Claremont e John
Byrne, duas grandes lendas dos quadrinhos.
“A
saga da Fênix Negra” é lendária por diversas razões, entre elas: nesta história
surgiram as duas mutantes Crystal e Kitty Pryde – esta última fundamental para
a história ‘Dias de um futuro esquecido’, que se passa após a
saga da Fênix -; nela surgiu também o Clube do Inferno no universo mutante, um
grupo de vilões muito interessantes e poderosos; e, é claro, por ser a saga em que
Jean Grey (a Fênix) perde o controle sobre seus poderes e por mostrar as
consequências disso para os X-Men e para o resto do mundo.
O
roteiro de Claremont é fabuloso – bem amarrado, cheio de ação (afinal de
contas, é um história de super-heróis), com um certo suspense, e contendo
elementos psicológicos e filosóficos. Apesar de ser uma história da década de
1980, é bastante adulta e nem um pouco datada – tanto que integra o seleto rol
de maiores clássicos de todos os tempos da 9ª arte.
Eu
me diverti horrores lendo a HQ e fiquei fascinada com o final. Percebi, também,
que apesar de ter inspirado o filme X-Men 3, possui um roteiro extremamente
diferente – e muito melhor.
DESENHOS:
John
Byrne tem um traço bastante característico: sujo, detalhista e cheio de
movimento. E a colorização faz jus aos desenhos dele. Para quem, assim como eu,
gosta das cores vivas e quentes características dos quadrinhos da década de
1980, o trabalho de Glynis Oliver-Wein e Bob Sharen, os coloristas da HQ e colaboradores de Claremont e Byrne também em ‘Dias de um futuro
esquecido’, é impressionantemente coeso e bem feito.
VEREDITO
Esta
é mais uma obra indispensável que deve ser lida por todos. Mas não apenas por
estar no rol dos clássicos: principalmente por ser muito boa, bem escrita, bem
desenhada e divertida. Uma HQ excelente que faz jus à importância da escola de
mutantes do professor Xavier para o universo Marvel.
Recomendada!
5/5
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